A redução da nota da dívida soberana de Portugal ecoava no mercado cambial brasileiro nesta quarta-feira, com alta do dólar em um cenário de maior aversão a risco no exterior. Às 11h15, a moeda americana tinha alta de 0,56%, a R$ 1,787.
No início da manhã, a agência de classificação de risco Fitch Ratings diminuiu a nota da dívida de Portugal de "AA" para "AA-", citando preocupação com a saúde orçamentária do país. Após a notícia, o euro caía mais de 1%, para o menor nível em 10 meses ante o dólar.
"(O mercado no Brasil) está acompanhando o euro, que por sua vez acompanha o rebaixamento do rating de Portugal. Pode ser a nova Grécia da zona do euro", disse o gerente da mesa financeira da corretora Hencorp Commcor, Rodrigo Nassar.
Desde o começo do ano, o principal foco de preocupação do mercado na zona do euro tem sido a Grécia, que ainda tenta garantir uma promessa mais firme de ajuda dos países vizinhos.
O cenário mais adverso interrompia o movimento de queda do dólar, iniciado na véspera em meio a um aumento das vendas de moeda estrangeira no País. Mas, para Nassar, a oferta maior de dólares ainda ajudava a segurar a alta da taxa de câmbio.
"O dólar deveria estar um pouco mais para cima. Mas a pressão vendedora está segurando", disse ele. Na terça-feira, o dólar caiu 1,17%, maior variação negativa no mês.
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Serviço Federal de Processamento de Dados lançará concurso este mês
Serão 38 vagas e cadastro em cargos de nível médio e superior.Os salários são, respectivamente, de R$ 1.966,47 e R$ 4.374,89.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, publicará neste mês edital de concurso público para 38 vagas de analista (nível superior) e para formação de cadastro de reserva para os cargos de analista (nível superior) e técnico (nível médio), segundo a assessoria de imprensa do órgão.
Confira lista de concursos e oportunidades O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) será a organizadora do concurso.
O concurso abrange 18 cidades: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macapá/AP, Manaus/AM, Palmas/TO, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e São Paulo/SP. A realização das provas está prevista para maio. Para o cargo de analista, serão disponibilizadas 38 vagas para as especializações de administração de serviços de tecnologia da informação, advocacia, comunicação social, desenho instrucional, desenvolvimento de sistemas, engenharia, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão logística, medicina do trabalho, negócios em tecnologia da informação, programação visual, redes, serviço social e suporte técnico. O salário é de R$ 4.374,89. Para técnicos, o concurso será para formação de cadastro de reserva para a qualificação em operação de redes, cuja remuneração é de R$ 1.966,47. O Serpro oferece, ainda, os seguintes benefícios: tíquete alimentação/refeição no valor de R$ 531,84 e, em caráter opcional, planos de saúde e odontológico e previdência privada.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, publicará neste mês edital de concurso público para 38 vagas de analista (nível superior) e para formação de cadastro de reserva para os cargos de analista (nível superior) e técnico (nível médio), segundo a assessoria de imprensa do órgão.
Confira lista de concursos e oportunidades O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) será a organizadora do concurso.
O concurso abrange 18 cidades: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macapá/AP, Manaus/AM, Palmas/TO, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e São Paulo/SP. A realização das provas está prevista para maio. Para o cargo de analista, serão disponibilizadas 38 vagas para as especializações de administração de serviços de tecnologia da informação, advocacia, comunicação social, desenho instrucional, desenvolvimento de sistemas, engenharia, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão logística, medicina do trabalho, negócios em tecnologia da informação, programação visual, redes, serviço social e suporte técnico. O salário é de R$ 4.374,89. Para técnicos, o concurso será para formação de cadastro de reserva para a qualificação em operação de redes, cuja remuneração é de R$ 1.966,47. O Serpro oferece, ainda, os seguintes benefícios: tíquete alimentação/refeição no valor de R$ 531,84 e, em caráter opcional, planos de saúde e odontológico e previdência privada.
segunda-feira, 15 de março de 2010
sai novo lote residual do IR
A Secretaria de Receita Federal divulga a consulta a um lote de declarações do Imposto de Renda (IR) das pessoas físicas que estavam na malha fina desde 2005 (ano-calendário 2004). Os nomes podem ser consultados a partir das 9h, pelo site da instituição (clique aqui para acessar).
Segundo a Receita, são 3.003 contribuintes, sendo 837 com imposto a pagar, 1.295 com restituição e 871 sem imposto a pagar ou a restituir. O valor estará disponível para saque na rede bancária a partir de 23 de março, com correção de 60,97%, conforme instituição.
Fonte: Marcelo Eduardo - Capital News
Segundo a Receita, são 3.003 contribuintes, sendo 837 com imposto a pagar, 1.295 com restituição e 871 sem imposto a pagar ou a restituir. O valor estará disponível para saque na rede bancária a partir de 23 de março, com correção de 60,97%, conforme instituição.
Fonte: Marcelo Eduardo - Capital News
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quinta-feira, 11 de março de 2010
PIB brasileiro cai 0,2% - Segundo IBGE
A economia brasileira fechou o ano de 2009 com uma queda de 0,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2008, a expansão da economia brasileira ficara em 5,1%.
A queda no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi a primeira desde 1992, quando a variação foi de -0,5%. O IBGE, no entanto, alterou a metodologia de cálculo do PIB em 1996, o que distorce a comparação.
No ano passado, o PIB brasileiro somou R$ 3,143 trilhões em valores correntes. Já o PIB per capita (renda por habitante) teve queda de 1,2% em volume, para R$ 16.414, resultado também do crescimento de 0,9% da população.
No quarto trimestre, o PIB brasileiro cresceu 2,0% na comparação com os três meses anteriores, no melhor resultado do ano. A indústria registrou o maior aumento, de 4,0%, seguida pelos serviços (0,6%) e pela agropecuária (0,0%). Os investimentos tiveram alta de 6,6%, enquanto o consumo das famílias cresceu 1,9%, e as despesas da administração pública tiveram expansão de 0,6%.
Em 2009, o consumo das famílias cresceu 4,1%, no sexto ano consecutivo de alta, e ajudou a conter uma queda mais acentuada no PIB. A despesa do consumo da administração pública também aumentou, em 3,7%. Já os investimentos, (formação bruta de capital fixo) tiveram queda de 9,9%.
No âmbito do setor externo, as exportações tiveram redução de 10,3%, e as importações, de 11,4%. Desde 2005 o desempenho em volume das exportações não era superior ao das importações.
A taxa de investimento em 2009 foi de 16,7% do PIB, a menor desde 2006 (16,4%), segundo os dados do IBGE. A taxa de poupança também caiu, para 14,6% do PIB, a menor desde 2001 (13,5%).
A queda no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi a primeira desde 1992, quando a variação foi de -0,5%. O IBGE, no entanto, alterou a metodologia de cálculo do PIB em 1996, o que distorce a comparação.
No ano passado, o PIB brasileiro somou R$ 3,143 trilhões em valores correntes. Já o PIB per capita (renda por habitante) teve queda de 1,2% em volume, para R$ 16.414, resultado também do crescimento de 0,9% da população.
No quarto trimestre, o PIB brasileiro cresceu 2,0% na comparação com os três meses anteriores, no melhor resultado do ano. A indústria registrou o maior aumento, de 4,0%, seguida pelos serviços (0,6%) e pela agropecuária (0,0%). Os investimentos tiveram alta de 6,6%, enquanto o consumo das famílias cresceu 1,9%, e as despesas da administração pública tiveram expansão de 0,6%.
Em 2009, o consumo das famílias cresceu 4,1%, no sexto ano consecutivo de alta, e ajudou a conter uma queda mais acentuada no PIB. A despesa do consumo da administração pública também aumentou, em 3,7%. Já os investimentos, (formação bruta de capital fixo) tiveram queda de 9,9%.
No âmbito do setor externo, as exportações tiveram redução de 10,3%, e as importações, de 11,4%. Desde 2005 o desempenho em volume das exportações não era superior ao das importações.
A taxa de investimento em 2009 foi de 16,7% do PIB, a menor desde 2006 (16,4%), segundo os dados do IBGE. A taxa de poupança também caiu, para 14,6% do PIB, a menor desde 2001 (13,5%).
segunda-feira, 8 de março de 2010
Carlos Nascimento (pedreiro) - Emprego e Trabalho - Governo da Bahia
Nunca se trabalhou tanto na Bahia. 170 mil empregos em 3 anos. O Carlos Nascimento é um dos baianos que conseguiram um emprego nesse período. Emocionado, ela fala sobre seu primeiro dia de trabalho. É o Governo da Bahia fazendo mais pra quem mais precisa.
Ministro da Justiça realiza palestra em Faculdade no Sul da Bahia.
O ministro do STF - Supremo Tribunal Federal, Marco Aurério Mendes de Farias Mello, participou nesta sexta, 05, de uma conferência no auditório da Unisulbahia Faculdade Integradas.
Com grande presença de alunos, juízes, promotores, prefeitos, vices, comando da Policial Militar e Federal, entre outras autoridades da região, o ministro apresentou uma palestra com o tema “O Meio Ambiente na Visão do STF“.
Entre outras questões, foi abordada a forma de analisar processos, execução e sentenças condenatórias.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Receita já recebeu mais de 607 mil declarações de Imposto de Renda
fontes:
Receita Federal
Jornal Zero Hora
A Receita Federal recebeu até às 17h30min desta quinta-feira 607.322 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física 2010. No Rio Grande do Sul, foram enviados 37.833 documentos ao Fisco. O volume encaminhado até o final da tarde desta quinta - quarto dia do período de entrega no país - é inferior aos 694.411 remetidos apenas nos três primeiros dias do prazo de entrega em 2009.A Receita avalia que a redução é normal, já que a mudança nas regras da declaração devem diminuir o número de contribuintes obrigados a prestar contas ao Leão. Tanto que o órgão espera receber um total de 24 milhões de declarações em 2010, contra 25,5 milhões no ano passado. No Estado, o número deve cair de 2,1 milhões para 1,9 milhão.
Iniciado na segunda-feira, o período de envio da declaração do Imposto de Renda 2010, vai até às 23h59min59s do dia 30 de abril. Quem não enviar os dados dentro do prazo terá que pagar multa de R$ 165,74.
As informações podem ser remetidas para a Receita Federal pela internet - por meio de programas disponível para download no site do órgão - , por disquete ou por formulário em papel.
Receita Federal
Jornal Zero Hora
A Receita Federal recebeu até às 17h30min desta quinta-feira 607.322 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física 2010. No Rio Grande do Sul, foram enviados 37.833 documentos ao Fisco. O volume encaminhado até o final da tarde desta quinta - quarto dia do período de entrega no país - é inferior aos 694.411 remetidos apenas nos três primeiros dias do prazo de entrega em 2009.A Receita avalia que a redução é normal, já que a mudança nas regras da declaração devem diminuir o número de contribuintes obrigados a prestar contas ao Leão. Tanto que o órgão espera receber um total de 24 milhões de declarações em 2010, contra 25,5 milhões no ano passado. No Estado, o número deve cair de 2,1 milhões para 1,9 milhão.
Iniciado na segunda-feira, o período de envio da declaração do Imposto de Renda 2010, vai até às 23h59min59s do dia 30 de abril. Quem não enviar os dados dentro do prazo terá que pagar multa de R$ 165,74.
As informações podem ser remetidas para a Receita Federal pela internet - por meio de programas disponível para download no site do órgão - , por disquete ou por formulário em papel.
terça-feira, 2 de março de 2010
Brasil pode crescer com Lei do Aprendiz
Não se pode pensar no pleno desenvolvimento social e econômico de um país sem investir na juventude.
"Tropa de Elite", "Falcão - Meninos do Tráfico", "Cidade de Deus". Várias são as peças de ficção que retratam as mazelas da nossa juventude. Os problemas são vários: 66% dos jovens brasileiros não concluíram o ensino médio, só 3,6% freqüentam uma universidade, 50% da população desempregada é jovem -cerca de 3,7 milhões, sem falar nos dados sobre a violência.
No entanto, esses dados não são os únicos que refletem a situação. A juventude também é feita de sonhos, talentos, muita energia e boas iniciativas espalhadas pelo país. Jovens que mudam suas famílias, comunidades e história. Protagonistas, que querem ser ouvidos e, quando têm oportunidade, fazem seu caminho.
Foi para falar em juventude e oportunidades que escrevemos esse texto. Ele reúne não só entidades da área de responsabilidade social mas também um novo grupo, formado por atletas que querem contribuir para o desenvolvimento do país e escolheram como primeira bandeira a juventude.
A escolha não foi feita a esmo. Os atletas refletem a boa aposta que é investir na juventude, pois foram jovens que tiveram oportunidades de desenvolver seus talentos e de ajudar o país no campo esportivo. E esse não é o único campo em que a juventude se destaca quando tem oportunidade e a sociedade aposta nela.
Hoje, há uma política concreta que representa oportunidade de trabalho à juventude: a Lei do Aprendiz. Criada em 2000, determina que toda empresa de grande e médio porte deve ter, do número total de funcionários, de 5% a 15% de aprendizes.
Os aprendizes são jovens de 14 a 24 anos que devem cursar o ensino fundamental ou médio e um curso de formação técnica. A proposta é incentivá-los a continuar estudando, a aprender uma profissão e a ter uma oportunidade de trabalho efetiva.
Por isso, estamos lançando um desafio para o país. Alcançar, até 2010, a marca de 800 mil aprendizes contratados. Esse número não saiu da cartola. O Ministério do Trabalho e Emprego calcula que, se todas as empresas cumprissem o mínimo de 5% de aprendizes contratados, conforme prevê a lei, o Brasil criaria mais de 1,2 milhão de novas vagas.
Segundo dados inéditos do próprio ministério, o país tem cerca de 113 mil aprendizes e, a partir de hoje, o Placar do Aprendiz vai monitorar, mês a mês, a evolução desse dado, nacionalmente e por Estado. O site do placar também vai listar os nomes das empresas que cumprem a lei, mostrando como conseguiram se organizar e quais os desafios e benefícios que a Lei do Aprendiz traz às empresas.
Esperamos ainda que essa mobilização contribua para reduzir a falta de conhecimento sobre a lei e ajude a vencer alguns preconceitos e desafios. Nada que, com a boa vontade das empresas, do governo e da sociedade, não se supere, pois, acima de tudo, acreditamos que se trata de uma política em prol do desenvolvimento do Brasil.
Estimativas do Banco Mundial sobre os impactos econômico e social da falta de oportunidades para a juventude apontam que os custos de não investir nos jovens ao longo da vida estão entre 184 bilhões e 320 bilhões de reais, algo entre 12% e 21% do PIB.
Taxas de desemprego altas entre jovens de 16 a 24 anos resultam na perda de rendimentos anuais entre 641 milhões e 1,2 bilhão de reais. Além de associar que o comportamento de risco entre jovens é parcialmente devido a investimentos insuficientes nesse grupo. No Brasil, os gastos públicos com jovens representam 6% do total.
Quando se retira do cálculo a verba destinada ao ensino universitário limitado a uma pequena parcela da população, os gastos caem a quase 0% do total investido na área social.
Não se pode pensar no pleno desenvolvimento social e econômico de um país sem investir na juventude. Nesse ponto, a Lei do Aprendiz é uma das poucas e boas iniciativas.
Para os jovens, trata-se de mais uma possibilidade de escolha. Para as empresas, um investimento em futuros profissionais e uma oportunidade de ser socialmente responsável. Para a sociedade, é uma forma de apontar soluções e relembrar que todos nós fomos jovens um dia.
Pensando no esporte, até hoje o país pára para torcer por nossos jovens atletas. E, ao lembrarmos dos gols, das cestas, das cortadas, dos golpes certeiros, dos saltos olímpicos, lembramos que todos devem ter oportunidades, em todas as áreas, para alegrar corações e desenvolver esse Brasil de todos nós.
--------------------------------------------------------------------------------
RAÍ OLIVEIRA , 42, ex-jogador de futebol, é presidente da Associação Atletas pela Cidadania. ( www.atletaspelacidadania.org.br ).
RICARDO YOUNG , 50, empresário, é presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. ( www.ethos.org.br ).
FERNANDO ROSSETTI , 45, é secretário-geral do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas). ( www.gife.org.br ).
* O artigo foi publicado na Folha de S. Paulo
"Tropa de Elite", "Falcão - Meninos do Tráfico", "Cidade de Deus". Várias são as peças de ficção que retratam as mazelas da nossa juventude. Os problemas são vários: 66% dos jovens brasileiros não concluíram o ensino médio, só 3,6% freqüentam uma universidade, 50% da população desempregada é jovem -cerca de 3,7 milhões, sem falar nos dados sobre a violência.
No entanto, esses dados não são os únicos que refletem a situação. A juventude também é feita de sonhos, talentos, muita energia e boas iniciativas espalhadas pelo país. Jovens que mudam suas famílias, comunidades e história. Protagonistas, que querem ser ouvidos e, quando têm oportunidade, fazem seu caminho.
Foi para falar em juventude e oportunidades que escrevemos esse texto. Ele reúne não só entidades da área de responsabilidade social mas também um novo grupo, formado por atletas que querem contribuir para o desenvolvimento do país e escolheram como primeira bandeira a juventude.
A escolha não foi feita a esmo. Os atletas refletem a boa aposta que é investir na juventude, pois foram jovens que tiveram oportunidades de desenvolver seus talentos e de ajudar o país no campo esportivo. E esse não é o único campo em que a juventude se destaca quando tem oportunidade e a sociedade aposta nela.
Hoje, há uma política concreta que representa oportunidade de trabalho à juventude: a Lei do Aprendiz. Criada em 2000, determina que toda empresa de grande e médio porte deve ter, do número total de funcionários, de 5% a 15% de aprendizes.
Os aprendizes são jovens de 14 a 24 anos que devem cursar o ensino fundamental ou médio e um curso de formação técnica. A proposta é incentivá-los a continuar estudando, a aprender uma profissão e a ter uma oportunidade de trabalho efetiva.
Por isso, estamos lançando um desafio para o país. Alcançar, até 2010, a marca de 800 mil aprendizes contratados. Esse número não saiu da cartola. O Ministério do Trabalho e Emprego calcula que, se todas as empresas cumprissem o mínimo de 5% de aprendizes contratados, conforme prevê a lei, o Brasil criaria mais de 1,2 milhão de novas vagas.
Segundo dados inéditos do próprio ministério, o país tem cerca de 113 mil aprendizes e, a partir de hoje, o Placar do Aprendiz vai monitorar, mês a mês, a evolução desse dado, nacionalmente e por Estado. O site do placar também vai listar os nomes das empresas que cumprem a lei, mostrando como conseguiram se organizar e quais os desafios e benefícios que a Lei do Aprendiz traz às empresas.
Esperamos ainda que essa mobilização contribua para reduzir a falta de conhecimento sobre a lei e ajude a vencer alguns preconceitos e desafios. Nada que, com a boa vontade das empresas, do governo e da sociedade, não se supere, pois, acima de tudo, acreditamos que se trata de uma política em prol do desenvolvimento do Brasil.
Estimativas do Banco Mundial sobre os impactos econômico e social da falta de oportunidades para a juventude apontam que os custos de não investir nos jovens ao longo da vida estão entre 184 bilhões e 320 bilhões de reais, algo entre 12% e 21% do PIB.
Taxas de desemprego altas entre jovens de 16 a 24 anos resultam na perda de rendimentos anuais entre 641 milhões e 1,2 bilhão de reais. Além de associar que o comportamento de risco entre jovens é parcialmente devido a investimentos insuficientes nesse grupo. No Brasil, os gastos públicos com jovens representam 6% do total.
Quando se retira do cálculo a verba destinada ao ensino universitário limitado a uma pequena parcela da população, os gastos caem a quase 0% do total investido na área social.
Não se pode pensar no pleno desenvolvimento social e econômico de um país sem investir na juventude. Nesse ponto, a Lei do Aprendiz é uma das poucas e boas iniciativas.
Para os jovens, trata-se de mais uma possibilidade de escolha. Para as empresas, um investimento em futuros profissionais e uma oportunidade de ser socialmente responsável. Para a sociedade, é uma forma de apontar soluções e relembrar que todos nós fomos jovens um dia.
Pensando no esporte, até hoje o país pára para torcer por nossos jovens atletas. E, ao lembrarmos dos gols, das cestas, das cortadas, dos golpes certeiros, dos saltos olímpicos, lembramos que todos devem ter oportunidades, em todas as áreas, para alegrar corações e desenvolver esse Brasil de todos nós.
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RAÍ OLIVEIRA , 42, ex-jogador de futebol, é presidente da Associação Atletas pela Cidadania. ( www.atletaspelacidadania.org.br ).
RICARDO YOUNG , 50, empresário, é presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. ( www.ethos.org.br ).
FERNANDO ROSSETTI , 45, é secretário-geral do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas). ( www.gife.org.br ).
* O artigo foi publicado na Folha de S. Paulo
segunda-feira, 1 de março de 2010
O empresário e o empreendedor
Sergio Oliveira, do blog do empreededor.
http://blog.blogdoempreendedor.com
Quanto mais convivo com empresários e empreendedores vejo o quanto eles estão distantes em termos de objetivos e propósitos.
A minha opinião é baseada em experiências vividas ao longo dos anos, por isso pode divergir das teorias, mas não vejo problemas nisso, é apenas um ponto de vista.
O empresário é o profissional que mantém o estado das coisas, é tradicional, sofre bastante até para mudar uma vitrine da loja, pois, entende que , se daquele jeito as vendas estão satisfatórias, por que mudar?
Até certo ponto ele está certo, dentro das verdades e convicções que povoam sua mente.
Já o empreendedor é o ser que todos os dias têm idéias novas, quer fazer algo diferente, mal termina uma etapa e já iniciou duas outras.
Está sempre conectado em alta voltagem e contagia todos a sua volta, o grande desafio para o empreendedor e conseguir terminar algo com qualidade e atingir suas metas, o que nem sempre acontece.
O empresário por ser mais cauteloso acerta mais, mas raramente fará fortuna a partir do seu negócio.
O empreendedor sonha o tempo todo com fortuna, quebra e começa novamente como se nada tivesse acontecido. Com a disposição e ânimo de um recém-formado.
Quando o empreendedor acerta é uma loteria, mas ele dá pouco valor no dinheiro e na manutenção do negócio, a vida dele é seguir em frente…. sempre em frente, no mundo das idéias e do novo.
Isso é o que é a vida para o empreendedor!
http://blog.blogdoempreendedor.com
Quanto mais convivo com empresários e empreendedores vejo o quanto eles estão distantes em termos de objetivos e propósitos.
A minha opinião é baseada em experiências vividas ao longo dos anos, por isso pode divergir das teorias, mas não vejo problemas nisso, é apenas um ponto de vista.
O empresário é o profissional que mantém o estado das coisas, é tradicional, sofre bastante até para mudar uma vitrine da loja, pois, entende que , se daquele jeito as vendas estão satisfatórias, por que mudar?
Até certo ponto ele está certo, dentro das verdades e convicções que povoam sua mente.
Já o empreendedor é o ser que todos os dias têm idéias novas, quer fazer algo diferente, mal termina uma etapa e já iniciou duas outras.
Está sempre conectado em alta voltagem e contagia todos a sua volta, o grande desafio para o empreendedor e conseguir terminar algo com qualidade e atingir suas metas, o que nem sempre acontece.
O empresário por ser mais cauteloso acerta mais, mas raramente fará fortuna a partir do seu negócio.
O empreendedor sonha o tempo todo com fortuna, quebra e começa novamente como se nada tivesse acontecido. Com a disposição e ânimo de um recém-formado.
Quando o empreendedor acerta é uma loteria, mas ele dá pouco valor no dinheiro e na manutenção do negócio, a vida dele é seguir em frente…. sempre em frente, no mundo das idéias e do novo.
Isso é o que é a vida para o empreendedor!
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